- Estou abanando a cabeça, mas não significa que concordo com você.
- Eu também estou abanando a minha.
Dê-me um tempo, um... dois...três...quatro..., devo contar até dez, antes que a inconsciência me invada e eu cometa mais bobagens do que precisaria normalmente.
Podei pé de boganvília, hera de muro de folhas miúdas e minha vaidade que crescia feito rama de chuchu.
Depois dessas confidências, estarei em suas mãos, você me verá como sou: um sertão árido e cactus, resseguida, maltratada, um joão-ninguém em meio a uma batalha, tão parecida com os outros, igual demais, meu Deus, como sou igual!
Leida Lusmar
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